segunda-feira, 10 de junho de 2013

critica os altruístas

Pessoal, 
essa é a critica que a aluna, Manu Goulart,  do Curso de Teatro da UFRGS fez sobre os Altruístas. 

Vale a pena conferir.



Quando eu li "Os Altruístas", o encanto pelo texto foi instantâneo. Densidade, altas camadas de ironia e, é claro, identificação. Não! Eu não sou nenhuma Sidney ou Lance. Porém, quantas pessoas podemos reconhecer nesses personagens? Não especificamente pelos seus atos, mas sua essência, alguns traços... Enfim. Reflexões e reflexões.

Assim, eu fiquei bastante empolgada em assistir a alguma montagem. E, coincidentemente, BOOM! Lá veio uma apresentação no Theatro São Pedro. Não demorou muito para que viesse outra. Essa eu assisti: a montagem dos alunos do Atelier.

Em comparação com o que vi no TPE com a montagem do Atelier, eu pude observar várias mudanças que tornaram a peça mais atraente.

Em primeiro lugar, ressaltarei e elogiarei muito o trabalho textual dos atores. A forma como o grupo "dava o texto" era tão eficaz que eu não percebi os 90min de espetáculo. E eu fico feliz com esse belo trabalho, pois a obra possui muitos monólogos - Natália Xis que sabe muito bem do que eu estou falando, não é mesmo "Sidney"?. Caso o ator não se empenhar em seu texto, dificultará muito a sua interpretação e a do público que poderá não entender o que está sendo dito. Mas esses problemas não ocorreram. Yeah!

Outro aspecto interessante é referente à encenação. Eu recordo, posso estar errada, que na primeira montagem havia muitos movimentos estilizados enquanto os atores diziam o seu texto. Isso me incomodava e me distanciava do espetáculo. Nessa versão mais recente, houve uma mudança. Eu pude observar mais densidade, ações sutis e delicadeza. E isso resultou num salto às interpretações dos atores. Yeah²!

Por último, alguns comentários da técnica:

1) Eu amo a trilha sonora.
2) As idéias de iluminação são ótimas. Tanto os focos quanto a solução para uma das personagens da peça que não aparece em cena. No entanto, é mais interessante quando a luz está em sintonia com as cenas, ou seja, "pontuar" melhor a "entrada e saída".

No demais: Parabéns, queridones!

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