terça-feira, 15 de maio de 2012

Programação completa de 2012


ABRIL: Ensaio Sobre A Repetição

Sinopse: Repetições ou diferenças? O que se repete na aparência e o que realmente estamos repetindo? A partir desta indagação o grupo observou como a repetição está presente em nossas vidas. Através de pequenas histórias que abordam nossos padrões de aprendizado e comportamento, nossos hábitos cotidianos e nossas relações sociais, criamos um espetáculo onde duas atrizes transitam pelas variáveis da repetição partindo de uma dramaturgia construída com histórias pessoais e fragmentos dos textos de Sarah Kane, Gabriel García Márquez e Fernando Pessoa. O corpo imagético das atrizes, atravessado pela música ao vivo, se aventura em uma composição cênica sem personagens e nos instiga a rever nossas próprias repetições.
MAIO: O Feio “in process”

Sinopse: Lette, criativo engenheiro de sistemas elétricos, pensava que era “normal”, mas no dia em que a empresa onde trabalha o proíbe de participar da promoção de sua mais recente invenção industrial, a Tomada de alta tensão 2CK, ele descobre que é “feio”. Convencido – inclusive por sua mulher – da sua catastrófica feiúra, Lette acaba se dirigindo a um cirurgião plástico que lhe cria o rosto ideal, tornando-o irresistível à sua mulher, a uma série de admiradoras no circuito de palestras e até mesmo à chefe de uma grande empresa e ao seu filho gay. Todo este entusiasmo acaba, contudo, por dar lugar ao desespero, quando Lette descobre que o cirurgião repetiu a operação em outros homens e se depara com um mundo subitamente invadido por um sem número de sósias seus.
JUNHO: O Coração Delator

Sinopse: Em uma trama surpreendente, O Coração Delator conta a história de um homem que está decidido a provar sua sanidade. O espetáculo, baseado na obra homônima do escritor norte americano Edgar Allan Poe, traz à tona os limites do homem diante de seus medos.
AGOSTO: O Que Você Foi Quando Era Criança?

Sinopse: O circo acabou. As personagens não buscam o divertimento. Elas buscam quase desesperadamente, através do consumo, o conforto. Não há motivos para rir. O riso é apenas um espasmo. É preciso acreditar em uma nova forma de salvação. O palhaço perdeu seu emprego. Nós estamos perdendo os nossos. É obrigação do palhaço receber nossa arrogância. O palhaço não é engraçado.Cabe a ele engolir nossa fúria. Daremos uma festa para um palhaço que não foi convidado. Já não nos importa a felicidade, apenas parecermos felizes. Estamos no mesmo barco, que sabidamente afunda. Só nos resta uma boa poltrona para que possamos, de forma confortável, aguardar que as águas nos libertem. Não para uma nova ou melhor existência mas, para vida nenhuma. O palhaço enfia a cabeça no balde e a mantém submersa por cinco minutos. A água não mais purifica, apenas abafa o mundo. Às personagens restam apenas lembranças. Vagas, imprecisas, que não se compartilham. Dividem o mesmo espaço, mas não o mesmo tempo. 
SETEMBRO: Sonhe

Sinopse: Muito alto pra ouvir e muito claro pra ver.
Em “?SÖÑhÊ#1” a busca pelo onírico, diegetiza fragmentos das sensibilidades humanas e sua cultura, em porções sobre carregadas de informações, transitando entre ator e projeção pelos contrapontos energéticos ocasionados entre o corpo, a mente, a fala e a razão. Em outras e poucas palavras: o amor comeu essa sinopse.
OUTUBRO: Experimento Nelson 5 - Osculum

Sinopse: O experimento cênico é livremente inspirado na obra “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues. A Encenação revela uma família que é confrontada com uma situação anormal, segundo os padrões da sociedade na qual está inserida: um homem beija outro homem na boca, pouco antes de sua morte. A situação logo toma proporções gigantescas, quando a mídia, juntamente com a polícia, transforma o fato em uma nóticia bombástica. A policia age de forma oposta ao seu carácter social; a mídia usa o acontecido como mercadoria que lhe é ofertada. Dessa forma, o que se vê em “O Beijo no Asfalto” são indivíduos sendo esmagados pelas engrenagens de seu meio social, tomado de corrupção, preconceito e autoritarismo.
NOVEMBRO: Lady Macbeth

Sinopse: A personagem pintada por Shakespeare com as cores da força e da ambição desmancha-se nas perturbadas visões de um desejo frustrado. Ninguém viu a mancha que teimava em permanecer. Ninguém viu porque ela fugia como um sonho que não se permite abraçar, embora tão próximo, quase real. Ninguém viu, mas ela estava lá.
Todas as quartas-feiras, na Sala Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340).
Às 12h30 e 19h30.

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