segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Crítica

Crítica sobre o espetáculo Quando eu tinha ... 


A- Oi, poderia escrever o que é morte para você?
B- Claro =)
A- Uma cachacinha?
B- Ah! Gracias.

Okay, Manuzinha... O que é morte pra ti?

"Morte. A temática logo me chamou a atenção, principalmente quando ela se choca com a encenação. Não vi nada morto em cena. Atores vivos. Atores que jogam com o imprevisto.

(A porta da Sala Alziro Azevedo se abre. Entram quatro pessoas após 15min de espetáculo)

'E essas pessoas se sentam no fundo do cinema!'

Nada é esquecido. Cada intervenção, olhar, barulho.

(Um celular começa a tocar. Ator A se levanta e procura por esse som).

Atores que se divertem em cena. Riem quando o colega faz algo engraçado, mesmo que a intenção não seja a do riso. Comentam as suas capacidades, principalmente ao ler algum texto com letra ilegível ou idioma distante do seu habitual.

vida!

Atores que se arriscam. Sim, eu fui assistir duas vezes. E a cada dia, o espetáculo foi diferente. Isso mesmo que tenha alguns pontos marcados, mas que foram modificados. Visivelmente modificados.

É o momento. A energia do público. A energia do espaço. A minha energia em cena. Como estou hoje? Como estou agora? Como me sinto?

Bem mais viva."

B - Ó! Terminei.
A - Obrigado!
B - ;)



Manuela Goulart




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